Dias Vazios
Wanderley Caloni,
escrito para Cinemaqui,
2019-05-06.
Dias Vazios repousa convenientemente no marasmo narrativo da metalinguagem e na filosofia barata de Nietzsche. Não barata no sentido de ordinária, mas no sentido de leitura adolescente sobre o vazio da vida. Aliás, é por isso que Nietzsche é pop: graças ao Super-Homem, e não aquela baboseira de que Deus está morto.
Estreante nas telonas, o diretor e roteirista Robney Bruno Almeida passa dez anos arrecadando fundos para adaptar o livro de André de Leones, Hoje Está Um Dia Morto.