Niède
Wanderley Caloni,
escrito para Cinemaqui,
2019-03-27
No começo de "Niède" há umas batidas bacanas na trilha sonora, batidas ocas, que não conseguimos discernir de onde poderiam vir, exceto de materiais muito primitivos. Essa batida já começa o filme evocando tempos tão distantes na cronologia humana que sequer ousamos imaginar o que o homo sapiens fazia até então.
Ainda assim, a naturalista e paleontóloga Niède Guidon afirma com certa convicção que podemos concluir através de pinturas rupestres que não há muita diferença entre desenhos de homens palitos com um museu de arte moderna, e nisso podemos concordar.