# Walter de Carvalho
Caloni, 2014-10-03 cinema movies [up] [copy]Está acontecendo até a metade de outubro o festival Luz, homenageando Walter de Carvalho, um diretor de fotografia sensacional no nosso Cinema. Dois dos três filmes que assisti com ele manipulando a luz são em preto e branco e são maravilhosos (também vi Central do Brasil, mas faz tanto tempo...):
É possível notar em Heleno todo o encantamento nosso pelo passado romântico na história de um jogador de futebol ídolo da época. Curiosamente A Febre do Rato é um filme totalmente diferente ao nos transportar para a época da ditadura e do naturalismo querendo desabrochar em nossas mentes presas no politicamente correto (curioso que hoje o politicamente correto trocou de lado).
O terceiro filme que vi é um trabalho da ótima Laís Bodanzky. Imagino o que Walter deve ter feito para manter a luz tão aconchegante quanto nostálgica em Chega de Saudade. O Cinema Nacional é um palco de muitas luzes, e Walter sabe usar muito bem todas elas.
Em 1995 Kevin Spacey entrou em uma dobradinha (favor ignorar "Epidemia") que virou clássica nos filmes de suspense e policiais. "Seven: Os Sete Crimes Capitais" remodelou o gênero de serial killer em uma conclusão que deixou muita gente filosofando por meses a fio (os mais fanáticos, como eu, até hoje). E Os Suspeitos ganhou a mesma fama (esse eu cheguei a ver no cinema, tinha acabado de completar 16 ou quase). Ambos são filmes em que o mal prevalece? Não necessariamente. Temos aí uma relativização assimétrica do mal. Os policiais nem sempre são bonzinhos. Por outro lado, os bandidos continuam maus, mas agora assumem o papel de justiceiros involuntários.
O que empolga durante os rapidíssimos 106 minutos do filme de Bryan Singer (da série X-Men) é a desenvoltura de um interrogatório informal que se desenvolve de maneira natural a partir de um criminoso menor que resolveu dar a língua nos dentes: Roger 'Verbal' Kint (Spacey). Apelidado por falar muito, é curioso que em todos os flashbacks que acompanhamos da história de Verbal ele quase não fala, ainda que seja conhecido como o "homem do plano" em todos os golpes aplicados por uma gangue aleatoriamente formada durante uma caça a suspeitos de um roubo de caminhão anos atrás.
Verbal possui um ar infantilizado, quase inofensivo. Sua deficiência no pé parece favorecer isso, mas são suas expressões e seu tom de voz que apontam para qualquer um presente que ele chega a quase ser uma vítima das circunstâncias. Porém, como pode ser isso se era ele que planejava as ações criminosas?
Aí entra a parte mais fascinante do roteiro de Christopher McQuarrie (No Limite do Amanhã): temos apenas o testemunho de Verbal durante todo o filme, e exceto por uma ou outra pista eventual a única forma de ligar os pontos em sua história é a partir dela mesma. Qual a realidade que Verbal está montando em sua cabeça? Quais seus objetivos? Por que um aleijado inútil mentiria? Os diálogos em ritmo frenético contribuem para nossa percepção caótica dos eventos, e Verbal parece ser a única maneira de juntar as peças.
Tendo pouquíssimos pontos fracos em sua trama (como a falta de perspicácia de um delegado facilmente influenciável) Os Suspeitos é exemplo de roteiro, de direção e de atuação, mas mais que isso: é um exemplo de vida. Quantas vezes somos levados pela versão dos fatos a concluir exatamente o que as pessoas que estão narrando esse "fato" desejam que concluamos? Quantas vezes precisamos acordar o nosso cérebro para discernir entre uma realidade que gostaríamos que fosse verdade e a versão mais plausível e menos floreada? Ou pior: geralmente somos nós que queremos chegar à essa conclusão (como acontece no filme). A realidade é mais fascinante que a ficção, mas infelizmente ela não dispõe da vantagem de ter um efusivo narrador em seu apoio.
# Street Fighter: Assassin''s Fist
Caloni, 2014-10-05 cinema series [up] [copy]Minha impressão é que fãs de qualquer coisa avaliam uma adaptação cinematográfica pela proximidade com o material original. Porém, assim como o espectador médio do Cinema, suas prioridades sempre ficam entre a historinha, os atores e a identificação visual, e quase nunca com o "espírito" da obra original. Não sei se assisti à primeira temporada de Street Fighter: Assassin's Fist com atenção o suficiente para discorrer a respeito da série, mas tenho certeza que uma possível comparação que eu fizesse com o jogo em que ele é baseado seria inútil. E isso não é exclusividade deste trabalho: filmes (ou séries) devem ser tratados como uma nova criação que, baseada ou não em elementos com grande potencial narrativo, não tem garantia nenhuma de funcionar no peculiar mecanismo audiovisual que nós, cinéfilos e críticos, estamos dispostos a avaliar -- consciente e inconscientemente -- a cada nova produção assistida.
Dito isto, é curioso constatar que 1) todo o elenco principal de "Assassin's Fist" (incluindo diretor e roteirista) atua na televisão e Cinema em papéis de menor destaque, e que 2) o formato de web-série tende a gerar uma democratização particularmente empolgante para os cinéfilos cansados de tanta mesmice. Mesmo assim é a mesmice que parece nortear os episódios da primeira temporada, divididos burocraticamente em cerca de dez minutos e que evitam, assim, explorar melhor a linguagem de produções que justamente por sua independência das televisões não precisam se limitar à sua dinâmica já decadente (vejam o que a Netflix faz com suas próprias séries). Pior: usando um roteiro cheio de uma profundidade vazia ou uma filosofia barata, ele se estende em demasiado sobre os mesmos temas batidos da "auto-ajuda para machos": treinamento focado, luta entre amigos de infância, auto-conhecimento, viagem interior, cuidado com o dark-side, "olha que porrada!", etc, etc, etc. Até as poucas cenas cômicas saem prejudicadas diante de tanto drama e reverência ao tema, coisa que nem "Warriors", que flerta com Spartacus em plena década de 80, conseguiu.
A melhor parte do trabalho desse grupo bem intencionado fica limitada justamente no que o fã que mencionei no início desse texto tanto espera: uma porradaria digna de Street Fighter, e não a vergonha alheia do filme do Van Damme (desculpas aos mais sensíveis pela recordação). Aí sim há bons motivos para prestar atenção no que essas pessoas estão tentando fazer, ainda que com um orçamento obviamente apertado. Por buscar criar tensão e suspense na descoberta, aprimoramento e auto-controle de golpes clássicos adorados por milhões de gamers em todo o mundo por décadas, "Assassin's Fist" acerta em cheio. A questão é: vale a pena ignorar uma história e o desenvolvimento correto de seus personagens quando há um potencial enorme de tornar a porradaria não apenas bonita esteticamente, mas poderosa também na linguagem cinematográfica?
Esse foi o primeiro filme que eu vi no cinema. Não me lembro de tê-lo revisto por inteiro depois (nem na televisão) e curiosamente me recordo quase que na íntegra toda sua divertida e poderosa narrativa (diferente de Superman III, que vi no cinema três anos depois). É o tipo de filme que adultos e crianças podem gostar, mas provavelmente será por motivos diferentes. Antes eu adorava pelas invenções que o jovem Macaulay Culkin criava quase que de maneira sobrenatural (afinal, um menino de oito anos não teria tanta criatividade, pensava, lá com os meus... dez anos). Agora eu adoro pela apresentação de seus personagens, sua história, seus cenários, sua trilha sonora, seus enquadramentos feitos sob medida. Tudo para acreditarmos que é possível que uma família esqueça um de seus filhos sozinho em casa enquanto parte para uma viagem em um lugar distante. No Natal.
Macaulay Culkin está longe de ser um bom ator, mas como vários atores-mirins, sua cara lembra expressões que combinam com o personagem que representa. Seu sucesso em Esqueceram de Mim, Meu Primeiro Amor e O Anjo Malvado construíram uma espécie de trilogia ocasional, onde no primeiro filme ele começa como a criança inocente e "adorável", enquanto no último passa a ser o antagonista mais temido (por lembram alguém inocente). Infelizmente os holofotes prematuros geraram problemas familiares e pessoais que o deixaram de lado na carreira da telona. Para ter uma ideia, o último trabalho que consta de Culkin no IMDB se entitula Macaulay Culkin Eating a Slice of Pizza (e, sim, é exatamente isso que ele faz nesse curta).
É importante notar que este é mais um filme com as mãos de John Hughes (Clube dos Cinco, Curtindo a Vida Adoidado) como produtor e roteirista, além do diretor Chris Columbus (Os Goonies, Gremlins). Para finalizar o trabalho sensacional que os dois fazem de uma história que tinha tudo para ser uma comédia pastelão esquecível, o compositor John Williams cria um tema para Home Alone que, para variar, se torna inesquecível (tocá-la em diferentes momentos com diferentes tons e versões também ajudou um pouco).
Independente de ter envelhecido bem, filmes como esse lembram que envelhecemos junto com os filmes, e uma revisita sempre é bem-vinda. Nunca sabemos quando iremos discordar de nós mesmo. Existe um podcast antigo de nerds que cunhou a regra dos 15 anos, sobre filmes supostamente ruins que assistimos em uma época que temos pouco senso crítico, ou seja, abaixo dos 15 anos de idade. Mas nem tudo que "é ruim" e adoramos segue essa regra. Experimente.
"Não fazer sentido é com a gente!", repete a heroína Ryuko Matoi nos capítulos finais do anime Kill La Kill. Parte de sua inspiração vem de sua amiga inseparável Mako Mankanshoku, que muito provavelmente entraria em várias listas de personagens mais carismáticas, engraçadas e "sem sentido".
Esse é o primeiro trabalho da produtora Trigger, fundada em 2011 por Hiroyuki Imaishi e Masahiko Ohtsuka. Importante notar que ambos faziam parte da Gainax, responsável por trabalhos visualmente ambiciosos como Neon Genesis Evangelion (que inspirou Guillermo del Toro, um idealizador fissurado em animes, a criar uma versão live action chamada Pacific Rim). Por que é importante notar isso? Porque Kill La Kill, embora não se beneficie de um roteiro bem construído, possui uma energia visual tão caótica quanto contagiante.
E por que o roteiro não é tão bom? Tirando uma ou duas reviravoltas particularmente empolgantes -- e bem construídas no decorrer do episódio onde ele se desenrola -- o formato dos episódios segue uma cartilha básica engessada que muitas vezes não encaixa com a história que quer contar. Todos adoram ver o momento Aleluia do alívio cômico da trama, Mako Mankanshoku, mas nem sempre esse momento cabe no meio da tensão de uma batalha ou do desgaste físico e psicológico dos personagens. Além disso, os flashbacks chegam a incomodar de tão mal colocados durante a apresentação da trama, como se cada episódio desconhecesse os próximos, e nada estivesse realmente definido. E o que dizer das surpresas finais que parecem ter sido jogadas de uma tarde de RPG com os amigos?
A direção também comete seus pecadilhos, abusando de repetições engessadas em demasia. Podemos notar isso nos letreiros e apresentações gigantescas (mesmo que estilosas), rituais de transformação reexibidos quadro-a-quadro, como o uso da música-tema de seus personagens mesmo em momentos onde é totalmente inapropriado (como em uma batalha com uma menina que ataca pelo som de sua orquestra).
Tudo isso, porém, é compensado pelas trucagens visuais e uma inspiração que transforma uma gamificação dos personagens em um apelo surreal que funciona maravilhosamente bem: um mangá exagerado e em movimento. A edição é ágil em criar sequências de quadros praticamente paralisados, mas significativos esteticamente (lembrando Dragon Ball Z e Cavaleiros do Zodíaco).
Tenho uma queda particular por filmes (ou séries) que exploram seu tema ao máximo. No caso de Kill La Kill como o tema são as roupas, não dá para negar que é um conceito explorado desde o básico até o mais inusitado. Aliás, as roupas são um lugar-comum tão natural em um mundo dominado por cosplays que até me admiro não ter visto mais trabalhos que explorassem essa relação dos poderes dos personagens e suas roupas. e isso ganha contornos (sem trocadilho) bem mais ambiciosos ao tentar unir a academia cercada de miseráveis, a eleição natural que ocorre e uma guerra onde todos são convocados. E o que dizer quando as explicações se desdobram em cada vez mais analogias.
O seriado ganha realmente força com a primeira reviravolta relevante que dá inicio à sua segunda fase. Parece que a partir desse momento a equipe de Kill La Kill dá uma revitalizada em seus conceitos, se desprendendo ligeiramente das convenções estabelecidas e nos apresenta uma vilã psicótica e suficientemente interessante para rivalizar com Mako (não em alívio comico, é claro). Prova disso é a capacidade sutil dessa vilã de interagir com os letreiros gigantescos que a apresentam, expressando de maneira econômica que passamos para uma nova "camada da Matrix". Até as brincadeiras com metalinguagem, antes batidas, ganham um contorno mais divertido (Mako questiona-se finalmente ter atingido uma posição de destaque, tanto na academia quanto no roteiro).
Além de ignorar um pouco os chatos discursos expositivos, essa fase de KLK tem uma luta visualmente deslumbrante que agarra duas origens de animação para elevá-la ao máximo de criatividade e expressividade, chegando nesse momento a ser comparável com o espetacular Madoka Mágica (visualmente e até tematicamente). Pena que os roteiristas não conseguiram unir a beleza das lutas caóticas e da estilização das roupas e seus inesquecíveis (pelo menos visualmente) personagens com uma história um pouco menos... sem sentido.
Tecnologia, consciência, religião, internet, conectividade, ecologia, inteligência artificial, moral, ética, filosofia, existência, nanotecnologia, computação quântica, privacidade, realidade virtual: todos representados em Transcendence, primeiro trabalho de direção de Wally Pfister, fotógrafo habitual dos trabalhos de Christopher Nolan (que aqui assina a produção) e primeiro trabalho de roteiro de Jack Paglen, um roteiro que já figurava na Black List: a lista hollywoodiana dos roteiros famosos que nunca são produzidos.
Assistindo ao filme é até possível entender o motivo dessa ressalva das produtoras em gastar alguns milhões: tentando erguer muitas bolas no ar ao mesmo tempo (a lista previamente citada), a história basicamente se resume em uma enumeração virtualmente infinita (e sem alma) de possibilidades que se tornam reais a partir do passo mais ambicioso tomado pelo ser humano: clonar o conjunto de "circuitos elétricos" que constituem nosso cérebro em um programa de computador que ganhará assim, da mesma forma que um ser humano, uma "consciência". Mas o que é uma consciência nesse contexto? Aparentemente, isso ainda é um mistério completo, não sendo possível sequer identificar se a versão digital pode ser comparada à original, ou se um ser digital sente dor ao ter uma existência enclausurada em um mundo sem sentidos, o que denota nossa completa falta de moral no campo científico quando se fala de experimento em humanos (o que não deixa de ser verdade: ciência e moral não necessariamente caminham juntas).
No entanto, o que era menos aparente no início começa a revelar consequências nefastas ainda não-imaginadas (mas temidas) ao longo do início da história: o risco de extinção não apenas da espécie humana, mas de toda forma de vida natural. Curioso que uma história tão ambiciosa não se beneficia de seu roteiro, escrito por Jack Paglen, que sequer se preocupa em inserir elementos que tornem esse temor visível em seus personagens. Personagens esses que sequer lembram pessoas de carne-e-osso. O cientista Will Caster (Johnny Depp) e sua esposa Evelyn (Rebecca Hall) já se apresentam como cientistas extremamente determinados, habilidosos em suas profissões e sem resquícios de emoção. Nesse sentido, é um casamento mais de ideias do que de personalidades, no que talvez seja a segunda decisão mais errada do filme, pois quando o cientista tem, ao falecer, uma segunda chance em forma de software, não há qualquer ponte de comunicação entre o "programa esperto demais para se submeter a humanos" e alguém que um dia foi um ser humano. Não há participações especiais suficientes de Morgam Freeman abraçando Rebecca Hall que conserte isso.
Porém, essa é apenas a segunda decisão errada. A primeira indubitavelmente é sua trilha sonora equivocada, composta por Mychael Danna como uma espécie de thriller dramático com ação, quando na verdade boa parte da "ação" ocorre dentro de nossas mentes, tentando entender uma miríade de conceitos avançados sobre tecnologia. Essa versão thriller de uma ficção científica refinada torna a experiência tensa na maioria dos momentos que ela não deveria ser. E ainda por cima a edição de David Rosenbloom evita diminuir o ritmo de eventos (talvez porque há eventos demais), mas isso não atrapalha, apenas evita que eu pisque por duas horas e pense em três linhas de raciocínio ao mesmo tempo enquanto acompanho as falas risíveis de um grupo de cientistas que parece mais incapaz de discutirem a seriedade da situação do que um grupo de ciber-terroristas liderados por Kate Mara.
Bom, e o que faz de Transcendence um filme digno de nota? Mais suas ideias do que a forma de explorá-las. A criação de um futuro distópico em uma questão de meses e a sombra de tecnologias que estão sendo estudadas e aprimoradas nesse momento se tornam o ingrediente básico de uma visão assustadora sobre o destino da nossa e qualquer outra civilização do universo que se esforce em melhorar sua capacidade de raciocínio e, consequentemente, suas realizações. Imagine o que seria o nosso "próximo passo": biotecnologia, realidade virtual, nanotecnologia, computação quântica? Para onde tudo isso converge? O fim de nossa espécie. Seremos moralmente tão superiores quando chegar a hora de dar espaço a versões claramente aprimoradas de inteligência, ou incapazes de perceber devido à nossa limitação? E serão esses seres morais a ponto de deixar-nos viver em um ambiente que não mais nos pertence? Seria esse um caminho natural, mas quando visto em um ritmo frenético de evolução assustador pela simples possibilidade de se tornar a única realidade do planeta em nossa própria geração?
Talvez esse seja um trabalho bem mais ambicioso do que como foi tratado. Ou talvez Matrix (1999), dos irmãos Wachowski, fosse uma visão mais romantizada deste que pode ser uma versão cientificamente realista (ou pseudo-realista) feita nos mesmos moldes do que Primer é para a viagem no tempo (embora Primer se beneficiasse de um roteiro inteligente e uma direção econômica). A única certeza que tenho é que minha mente só conseguiu diminuir o ritmo de pensamentos duas horas depois que o filme acabou. Depois do terror psicológico, eis que surge o terror mental: baseado em teorias científicas reais, eu realmente não quero mais pensar sobre o futuro da humanidade.
# Houaiss Para *
Caloni, 2014-10-25 projects [up] [copy]O projeto Houaiss2Babylon, iniciado há mais de 6 anos, já devia estar ultrapassado. Porém, cada vez mais pessoas compartilham seus usos e desusos do que foi um dia uma base de dados ofuscada e presa a apenas uma interface Windows. Agora, além de já ter sido convertido para Kindle, em Python e agora através do nodejs para o MySql!
O jornalista e programador Arthur da Paz desenvolveu esta última novidade no programa e gentilmente compartilhou conosco direto no repositório original do HouaissParaBabylon, colaborando felizmente para que esse nome perdesse um pouco mais do sentido (Babylon já está meio ultrapassado, não?). Além disso ele encontrou a solução para um bug que invertia a ordem de apresentação das Rubricas, cujos detalhes ele explica nos comentários do post sobre a última versão.
Muito obrigado ao Da Paz e a todos que colaboram e compartilham melhorias para esse projeto. Um dicionário não é nada sem as pessoas que o utilizam.