# Crio Café
Caloni, 2024-09-01 tag_food [up] [copy]Variedade bem grande de grãos usados no espresso. E eles também usam espresso descafeinado (de cápsula) para o resto das bebidas. Há também a opção de espresso naked. O lugar fica na entrada de um prédio e existem várias mesas em comum para sentar. Gostei muito tanto do espresso padrão quando o naked. Meu amigo pediu um coado na Clever que estava muito bom, também, com uma doçura própria do grão usado. São cafés de qualidade, podem ir sem medo.
# Costela e Cia
Caloni, 2024-09-01 tag_food [up] [copy]Melhor costela da região. Ela é bem cara, mas a textura é impressionante. Também recomendo o buffet para levar a raiz de broto de bambu e a maionese (apesar que na última vez a maionese estava com pouco sabor). O rodízio é o olho da cara, mas para quem come bem vale a pena. No buffet do rodízio tem uma variedade grande e salada de qualidade. O restaurante também está bem servido de bebidas, sucos, refrigerantes e boa seleção de cervejas. O estacionamento é amplo.
# Entre Amigos O Bode
Caloni, 2024-09-01 tag_food tag_trips [up] [copy]Fomos para lá porque o bar do lado tinha fechado. Pedimos uma Heineken 600 e ela veio choca. O moço ia servir mesmo assim, mas pedimos um chopp IPA no lugar. O atendimento é bom e a varanda é um ótimo lugar para tomar uma breja. Ficamos aguardando nosso voo de madrugada. O lugar fecha cedo, mas o staff continuou por lá acredito que como hábito comum dos clientes, pois havia uma mesa cheia de gente do lado de dentro e haviam aberto vinho para beber (o bar já estava fechado). Iria de novo, já que é um bom lugar e fica aberto até mais tarde.
# Mangai João Pessoa
Caloni, 2024-09-01 tag_food tag_trips [up] [copy]Já conheço há um bom tempo os dois restaurantes de Natal. A comida deste de João Pessoa é muito boa, mas não creio ter a mesma qualidade de Natal. O ambiente é idêntico. Mas mesas, o buffet, o autoatendimento na hora de pagar. Pedimos dois sucos, tomamos o começo deles e fomos pegar mais coisas no buffet. Quando voltamos, nossa mesa tinha sido tomada por um casal. Acredito que os atendentes levaram nosso suco embora. Explicamos o ocorrido a um deles e nos trouxeram outros sucos. É importante lembrar que é muito difícil chamar a atenção dos atendentes para pedir bebida. Pelo menos três que passaram nas mesas ao lado nos ignoraram quase que de propósito (ou o ambiente estava muito barulhento). Curioso como a simpatia do nordestino não encontra reflexo nos atendentes do Mangai. Percebemos isso também em Natal, mas a comida é tão boa que vale a pena. Um ponto positivo que usei dessa vez foi a marmita que dá pra montar e levar em um recipiente de isopor.
# Txt2Blog: Mais formas de link (ajustes e melhorias)
Caloni, 2024-09-01 tag_projects [up] [copy]Dei uma reformada no script awk que estava com muitas variáveis globais (agora são poucas e reconhecíveis) e aproveitei para remover os links de busca por outros artigos por links diretos para os artigos. Para conseguir isso eu tive que rodar um script antes no arquivo inteiro dos posts para localizar onde ficarão os posts para depois conseguir linkar na hora de renderizar os mesmos posts. Isso resolve apenas uma questão pendente com os links. Há mais alguns acertos e melhorias do tema que é justamente o motivo de eu ter feito o próprio script de geração de blogs: metadados.
O primeiro ajuste é um bug que existe ao referenciar posts com o mesmo slug. Como é possível que isso exista em meses diferentes (cada capítulo do blog, ou página html, são os posts de um mês), fica indefinido a qual post o texto se refere se ele usa um slug ambíguo. Para resolver isso algumas soluções são possíveis. A melhor delas talvez seja referenciar todos os posts com o mesmo slug. Afinal de contas, se o slug é o mesmo é muito provável que ele se refira ao mesmo tema (dois ou mais textos sobre o mesmo filme, por exemplo).
Um segundo ajuste é considerar o mês/chapter sempre que for utilizar um slug (o que corrigiria outros problemas com indexação e listagem) e utilizar o slug mais recente como o default. Ainda não estou certo se utilizar um default é uma solução viável, pois pode haver ambiguidades não-planejadas e tira a liberdade do autor em especificar exatamente a qual texto ele se refere. O autor poderia teoricamente referenciar de duas formas: ou com o chapter em mente ou um slug qualquer que pode ser usado como coringa (o mais novo ou a listagem completa de slugs ambíguos). De repente o slug se torne um identificador atemporal sobre um mesmo tema (já que o título, que pode ser diferente, pode dar conta do resto).
Um outro desejo que nutro sobre metadados é a possibilidade de linkar temas mais esparsos que tags. O uso indiscriminado de tags já foi pensado e isso geraria um desconforto muito grande em manter tudo isso sincronizado, muito embora ele possa precisar se usado como um peso que o autor define para certo tema. A dualidade aqui é entre o peso que o autor deve poder atribuir a um tema versus o peso oculto que uma certa busca pode ter. Exemplifico.
Imagine que você como autor queira eventualmente falar sobre Keanu Reeves. Em dado texto sobre John Wick você irá ressaltar algum traço específico de sua personalidade. Em outro, sobre uma revisita a Matrix, irá comentar em um parágrafo sobre a trajetória do ator. A pergunta é: você, autor, gostaria de juntar esses parágrafos espalhados sobre um ator em uma tag, ou seria mais interessante conseguir apontar diretamente para os parágrafos em si? Ou, ainda, será que o próprio leitor (você no futuro ou um leitor de verdade) deveria conseguir fazer esta busca? Concluindo a pergunta: os metadados mais emergem como consequência da criação de conteúdo ou eles são parte da criação ou do retrabalho em cima do conteúdo?
Mas divago. Vamos aos links práticos.
Notas de rodapé global, por exemplo. Seria muito útil (seria?) através de um nome marcado com colchetes em um ou mais posts apontar para um verbete de um dicionário ou algo do gênero?
Não esquecer também das notas de rodapé locais, essas mais úteis ainda. Seriam itens numerados (ou autonumeráveis) cujo conteúdo estará no blog ao final do texto e em um livro no rodapé da página (e em um ebook em um link de nota de rodapé).
Um índice onosmático ou temático precisa ser construído através de alguma marcação específica no post ou no parágrafo que será usado como referência (de preferência o parágrafo). Talvez valha a pena indexar os parágrafos de um post (ou do mês/chapter) por números crescentes e itens indexáveis em cada parágrafo podem se reunir em um índice onosmático ou algo do tipo em uma página específica. Para isso acontecer é uma modificação relativamente simples no script, mas complicada de se trabalhar em todos os textos.
Não que qualquer outra estratégia já não seja por si só trabalhar novamente os textos. Trabalhar metadados talvez seja mais uma questão de revisão do que de autoindexar conteúdo gerado. O peso de um termo está em ele existir no texto ou no autor colocar ênfase?
# Etchart Estate Torrontés 2022
Caloni, 2024-09-01 tag_wine [up] [copy]Este Torrontés não é tão forte para o paladar mais acostumado com vinhos brancos serem fáceis de tomar. Ele é encorpado, claro, como todo Torrontés. Porém, ele lembra mais tons frutados antes de ser mais seco. Considero um bom ponto de entrada. Ele é uma das três garrafas que adquiri no mercado local da mesma vinícola e da mesma uva. Veremos as outras duas.
# Pagatônia Amber Lager
Caloni, 2024-09-02 tag_beer [up] [copy]Tomei uma long neck esses dias junto de miojo de kimchi com contra assado na churrasqueira e kimchi feito em casa. Achei que acompanhou bem. Não é enjoativo nessa quantidade, nem muito encorpado e nem muito leve. Tomaria sem nada tranquilo.
# All language is but a poor translation (Franz Kafka)
Caloni, 2024-09-06 tag_quotes [up] [copy]All language is but a poor translation.
Franz Kafka
Or:
There is no net of words so fine the truth cannot slip through it.
# As Branquelas
Caloni, 2024-09-07 tag_movies [up] [copy]Após a revisão fui dar uma olhada nas críticas do passado e não me identifiquei mais em execrar um filme ruim de gosto duvidoso. Não é possível odiar um filme engraçado desses por dois motivos, sendo que o primeiro é ser engraçado, e o segundo é ser politicamente incorreto. É bom ver um filme que é ruim sem se fazer de inteligente. Estranho como hoje em dia encontrar um filme desses é uma joia rara.
Mas apesar de se divertir moderadamente, ele envelheceu mal. É uma produção da família Wayans. Não é tão engraçado quando Todo Mundo em Pânico, mas tem o pai do Chris Rock (Terry Crews, da série Todo Mundo Odeia o Chris, inspirado na biografia do comediante) cantando música de menininha e se achando branco. O quão engraçado isso pode ser depende de quão rápido você entender.
# Entrevista com o Vampiro
Caloni, 2024-09-07 tag_movies [up] [copy]"Have you heard enough? I had to listen to this... for centuries." Meu amigo me fez ver essa cena por séculos. Ela não é tão marcante assim hoje, mas o filme, mesmo com as marcas de datação em uma trilha sonora passada ou alguns cortes exagerados, mantém-se como uma das melhores adaptações de livro para o cinema. Ele não deseja contar nada além do que se sabe sobre vampiros exceto a questão existencial do que é ser um, e neste filme é meio bosta. O filme aborda essa filosofia a uma distância segura do espectador. Tem uma história para seguir, mas a essência está nas entrelinhas junto de atuações no mínimo inspiradas e no máximo Kirsten Dunst. Para uma atriz daquela idade (12 anos) uma criação potente. Ela mescla o fato de ter décadas de vivência com a imaturidade de uma criança como poucos personagens em sua condição. Não me lembro de nenhum exemplo tão enigmático. Você só percebe isso em sua atuação e menos nos diálogos. Já as falas dos vampiros adultos não é tão intenso, é mais reflexão e é difícil captar o peso de uma vida de séculos. Mesmo depois de duas horas de filme ainda não sabemos quem são Louis, Lestrad e Armand exceto sombras do seu tempo tentando sobreviver às eras. É uma visão romântica que apenas Brad Pitt segura no protagonismo com uma intensidade equivalente a de Dunst. Os efeitos são datados, mas passam. O final é mais imortal que os próprios vampiros. Vamos voltando à realidade mundana a muito contragosto. A dualidade de aceitar a transição que poucos transsexuais têm coragem de representar na tela mesmo hoje com tanto poder de representatividade. Falta coragem. Nem Lana Wachowski teve culhões em Matrix 4. Talvez se ainda fosse homem conseguiria. Aos poucos vamos vendo que não são os temas sociais que incomodam, mas a falta de coragem de saltar mesmo nos temas que são propostos. Em Entrevista eles vão a fundo mesmo em um filme bem comercial, o que já é alguma coisa. Não tem profundidade, mas sugere a sensação.
# Listas: a implementação e a morte
Caloni, 2024-09-08 tag_projects [up] [copy]Implementei suporte a listas no blogue e comecei a vomitar listas temáticas, como os meus textos de Breaking Bad, House of Cards e outros, apagando o post com a lista dos textos relacionados com estas séries. A ideia era permitir uma indexação diferente de tags, um conjunto menor, que não precisa ser mantido, mas ao mesmo tempo categorizado sob a mesma alcunha.
Foi depois de pronto que eu refleti: precisa mesmo?
Pois o próprio nome dessas obras já permite buscar qualquer texto relacionado. A ideia inicial do que eu chamo de listas na verdade seria na versão ebook um índice remissivo e um índice bibliográfico. Ou seja, ligar posts por nomezinhos não é tão eficaz quanto parecia no começo. A conclusão no momento é que não vi vantagem.
Afinal, se existe um nome tão importante para ligar diferentes textos que já não estão ligados por um nome em comum ele não mereceria um texto apenas para ele em vez de uma lista?
No processo de desilusão da minha ideia pensei se o que eu queria mesmo não eram diferentes TOCs (Table of Contents) sobre diferentes tópicos, uma maneira de pré-organização para o que um dia poderá virar algo maior que uma coleção de posts.
Os metadados são tão importantes assim? Sua construção merece tempo despendido? Eu sou uma pessoa que gosta muito disso (categorizar), mas ultimamente venho achando que já fui longe demais. Pelo menos no caso do blog onde é tão fácil buscar por temas. Em um livro talvez tenha sua utilidade ainda.
E foi aí que eu entendi que o sistema do blog já está meio caminho andado com essa visão através de um outro conceito já implementado: capítulos.
Os capítulos criados para o blog são basicamente os posts organizados por meses, o que dá vazão suficiente para que o sistema de arquivos não seja sobrecarregado com milhares de arquivos-posts na hora de renderizar. Este mesmo sistema que agrupa posts em meses chama internamente este agrupamento de capítulos.
Se em vez de utilizar meses para agrupar posts eu definir nomes de capítulos o sistema atual pode se manter quase idêntico, com a diferença que ele irá levar em conta capítulos definidos manualmente antes de agrupar por meses.
Ao mesmo tempo, as tags podem ser usadas como filtro de conteúdo. Se o renderizador apenas gerar conteúdo de uma TAG específica e agrupar em um capítulo específico teremos a estrutura inicial de um livro ou artigo longo.
A ideia geral é essa. Conforme textos longos forem surgindo, se aproveitando dessa estrutura, pode-se ir adicionando outros elementos de publicação, como os índices já citados e as notas de rodapé.
E com isso nascem e morrem as listas.