# Crio Café

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Variedade bem grande de grãos usados no espresso. E eles também usam espresso descafeinado (de cápsula) para o resto das bebidas. Há também a opção de espresso naked. O lugar fica na entrada de um prédio e existem várias mesas em comum para sentar. Gostei muito tanto do espresso padrão quando o naked. Meu amigo pediu um coado na Clever que estava muito bom, também, com uma doçura própria do grão usado. São cafés de qualidade, podem ir sem medo.


# Costela e Cia

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Melhor costela da região. Ela é bem cara, mas a textura é impressionante. Também recomendo o buffet para levar a raiz de broto de bambu e a maionese (apesar que na última vez a maionese estava com pouco sabor). O rodízio é o olho da cara, mas para quem come bem vale a pena. No buffet do rodízio tem uma variedade grande e salada de qualidade. O restaurante também está bem servido de bebidas, sucos, refrigerantes e boa seleção de cervejas. O estacionamento é amplo.


# Entre Amigos O Bode

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Fomos para lá porque o bar do lado tinha fechado. Pedimos uma Heineken 600 e ela veio choca. O moço ia servir mesmo assim, mas pedimos um chopp IPA no lugar. O atendimento é bom e a varanda é um ótimo lugar para tomar uma breja. Ficamos aguardando nosso voo de madrugada. O lugar fecha cedo, mas o staff continuou por lá acredito que como hábito comum dos clientes, pois havia uma mesa cheia de gente do lado de dentro e haviam aberto vinho para beber (o bar já estava fechado). Iria de novo, já que é um bom lugar e fica aberto até mais tarde.


# Mangai João Pessoa

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Já conheço há um bom tempo os dois restaurantes de Natal. A comida deste de João Pessoa é muito boa, mas não creio ter a mesma qualidade de Natal. O ambiente é idêntico. Mas mesas, o buffet, o autoatendimento na hora de pagar. Pedimos dois sucos, tomamos o começo deles e fomos pegar mais coisas no buffet. Quando voltamos, nossa mesa tinha sido tomada por um casal. Acredito que os atendentes levaram nosso suco embora. Explicamos o ocorrido a um deles e nos trouxeram outros sucos. É importante lembrar que é muito difícil chamar a atenção dos atendentes para pedir bebida. Pelo menos três que passaram nas mesas ao lado nos ignoraram quase que de propósito (ou o ambiente estava muito barulhento). Curioso como a simpatia do nordestino não encontra reflexo nos atendentes do Mangai. Percebemos isso também em Natal, mas a comida é tão boa que vale a pena. Um ponto positivo que usei dessa vez foi a marmita que dá pra montar e levar em um recipiente de isopor.



# Etchart Estate Torrontés 2022

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Este Torrontés não é tão forte para o paladar mais acostumado com vinhos brancos serem fáceis de tomar. Ele é encorpado, claro, como todo Torrontés. Porém, ele lembra mais tons frutados antes de ser mais seco. Considero um bom ponto de entrada. Ele é uma das três garrafas que adquiri no mercado local da mesma vinícola e da mesma uva. Veremos as outras duas.


# Pagatônia Amber Lager

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Tomei uma long neck esses dias junto de miojo de kimchi com contra assado na churrasqueira e kimchi feito em casa. Achei que acompanhou bem. Não é enjoativo nessa quantidade, nem muito encorpado e nem muito leve. Tomaria sem nada tranquilo.


# All language is but a poor translation (Franz Kafka)

Caloni, 2024-09-06 tag_quotes [up] [copy]
All language is but a poor translation.
Franz Kafka

Or:

There is no net of words so fine the truth cannot slip through it.

# As Branquelas

Caloni, 2024-09-07 tag_movies [up] [copy]

Após a revisão fui dar uma olhada nas críticas do passado e não me identifiquei mais em execrar um filme ruim de gosto duvidoso. Não é possível odiar um filme engraçado desses por dois motivos, sendo que o primeiro é ser engraçado, e o segundo é ser politicamente incorreto. É bom ver um filme que é ruim sem se fazer de inteligente. Estranho como hoje em dia encontrar um filme desses é uma joia rara.

Mas apesar de se divertir moderadamente, ele envelheceu mal. É uma produção da família Wayans. Não é tão engraçado quando Todo Mundo em Pânico, mas tem o pai do Chris Rock (Terry Crews, da série Todo Mundo Odeia o Chris, inspirado na biografia do comediante) cantando música de menininha e se achando branco. O quão engraçado isso pode ser depende de quão rápido você entender.


# Entrevista com o Vampiro

Caloni, 2024-09-07 tag_movies [up] [copy]

"Have you heard enough? I had to listen to this... for centuries." Meu amigo me fez ver essa cena por séculos. Ela não é tão marcante assim hoje, mas o filme, mesmo com as marcas de datação em uma trilha sonora passada ou alguns cortes exagerados, mantém-se como uma das melhores adaptações de livro para o cinema. Ele não deseja contar nada além do que se sabe sobre vampiros exceto a questão existencial do que é ser um, e neste filme é meio bosta. O filme aborda essa filosofia a uma distância segura do espectador. Tem uma história para seguir, mas a essência está nas entrelinhas junto de atuações no mínimo inspiradas e no máximo Kirsten Dunst. Para uma atriz daquela idade (12 anos) uma criação potente. Ela mescla o fato de ter décadas de vivência com a imaturidade de uma criança como poucos personagens em sua condição. Não me lembro de nenhum exemplo tão enigmático. Você só percebe isso em sua atuação e menos nos diálogos. Já as falas dos vampiros adultos não é tão intenso, é mais reflexão e é difícil captar o peso de uma vida de séculos. Mesmo depois de duas horas de filme ainda não sabemos quem são Louis, Lestrad e Armand exceto sombras do seu tempo tentando sobreviver às eras. É uma visão romântica que apenas Brad Pitt segura no protagonismo com uma intensidade equivalente a de Dunst. Os efeitos são datados, mas passam. O final é mais imortal que os próprios vampiros. Vamos voltando à realidade mundana a muito contragosto. A dualidade de aceitar a transição que poucos transsexuais têm coragem de representar na tela mesmo hoje com tanto poder de representatividade. Falta coragem. Nem Lana Wachowski teve culhões em Matrix 4. Talvez se ainda fosse homem conseguiria. Aos poucos vamos vendo que não são os temas sociais que incomodam, mas a falta de coragem de saltar mesmo nos temas que são propostos. Em Entrevista eles vão a fundo mesmo em um filme bem comercial, o que já é alguma coisa. Não tem profundidade, mas sugere a sensação.


# Listas: a implementação e a morte

Caloni, 2024-09-08 tag_projects [up] [copy]

Implementei suporte a listas no blogue e comecei a vomitar listas temáticas, como os meus textos de Breaking Bad, House of Cards e outros, apagando o post com a lista dos textos relacionados com estas séries. A ideia era permitir uma indexação diferente de tags, um conjunto menor, que não precisa ser mantido, mas ao mesmo tempo categorizado sob a mesma alcunha.

Foi depois de pronto que eu refleti: precisa mesmo?

Pois o próprio nome dessas obras já permite buscar qualquer texto relacionado. A ideia inicial do que eu chamo de listas na verdade seria na versão ebook um índice remissivo e um índice bibliográfico. Ou seja, ligar posts por nomezinhos não é tão eficaz quanto parecia no começo. A conclusão no momento é que não vi vantagem.

Afinal, se existe um nome tão importante para ligar diferentes textos que já não estão ligados por um nome em comum ele não mereceria um texto apenas para ele em vez de uma lista?

No processo de desilusão da minha ideia pensei se o que eu queria mesmo não eram diferentes TOCs (Table of Contents) sobre diferentes tópicos, uma maneira de pré-organização para o que um dia poderá virar algo maior que uma coleção de posts.

Os metadados são tão importantes assim? Sua construção merece tempo despendido? Eu sou uma pessoa que gosta muito disso (categorizar), mas ultimamente venho achando que já fui longe demais. Pelo menos no caso do blog onde é tão fácil buscar por temas. Em um livro talvez tenha sua utilidade ainda.

E foi aí que eu entendi que o sistema do blog já está meio caminho andado com essa visão através de um outro conceito já implementado: capítulos.

Os capítulos criados para o blog são basicamente os posts organizados por meses, o que dá vazão suficiente para que o sistema de arquivos não seja sobrecarregado com milhares de arquivos-posts na hora de renderizar. Este mesmo sistema que agrupa posts em meses chama internamente este agrupamento de capítulos.

Se em vez de utilizar meses para agrupar posts eu definir nomes de capítulos o sistema atual pode se manter quase idêntico, com a diferença que ele irá levar em conta capítulos definidos manualmente antes de agrupar por meses.

Ao mesmo tempo, as tags podem ser usadas como filtro de conteúdo. Se o renderizador apenas gerar conteúdo de uma TAG específica e agrupar em um capítulo específico teremos a estrutura inicial de um livro ou artigo longo.

A ideia geral é essa. Conforme textos longos forem surgindo, se aproveitando dessa estrutura, pode-se ir adicionando outros elementos de publicação, como os índices já citados e as notas de rodapé.

E com isso nascem e morrem as listas.


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